A morte e ressurreição de Jesus Cristo é o Pilar de todo o Cristianismo, e uma coisa precisa ficar bem clara, ninguém matou Jesus Cristo no sentido de “ter poder para tirar a vida”, ele simplesmente permitiu que isso acontecesse para resgate da humanidade e isso fica evidente nos seguintes versículos:
Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai. João 10:17,18
Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos? Mateus 26:53
Com isso em mente, vejamos 6 participantes que tiveram envolvimento direto na morte de Cristo:
• Judas Iscariotes – traidor de Jesus Cristo
Judas Iscariotes foi um dos discípulos escolhidos de Jesus Cristo. Tesoureiro do grupo, ele estava no comando do saco de dinheiro comum. A Escritura nos diz que Judas traiu o seu Mestre por 30 moedas de prata, o preço padrão pago por um escravo. Embora o consenso geral indique que ele fez isso por ganância, alguns estudiosos acreditam que ele poderia estar forçando o Messias a derrubar os romanos.
• José Caifás – Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém
José Caifás, sumo sacerdote do templo de Jerusalém, era um dos homens mais poderosos do antigo Israel, uma vez que naquela época o líder religioso era também um líder político para os judeus, ele se sentiu ameaçado pelo rabino amante da paz Jesus de Nazaré. Caifás temia Jesus poderia começar uma rebelião, causando uma repressão pelos romanos, onde Caifás tinha muitas regalias, então Caifás decidiu que Jesus teria que morrer, ignorando todas as leis.
• O Sinédrio – O Conselho Superior Judaico
O Sinédrio, Alta Corte de Israel, executava a lei mosaica. Era algo como o STF brasileiro. Seu presidente era o sumo sacerdote , José Caifás, que estabilizou a acusação de blasfêmia contra Jesus. Embora inocente, o Sinédrio (com as exceções de Nicodemos e José de Arimatéia) votaram para condená-lo. A pena era a morte, mas este tribunal não tinha autoridade para ordenar a execução. Para isso precisava da ajuda do governador romano, Pôncio Pilatos.
• Pôncio Pilatos – governador romano da Judéia
Pôncio Pilatos tinha o poder de vida e morte no antigo Israel. Quando Jesus foi enviado a ele para julgamento, Pilatos não encontrou nenhuma razão para executá-lo. Em vez disso, mandou açoitá-lo, em seguida, enviou-o a Herodes, que o mandou de volta. Ainda assim, o Sinédrio e os fariseus não estavam satisfeitos. Eles exigiram que Jesus fosse crucificado, uma morte torturante reservada apenas para os criminosos mais violentos. Sempre político, Pilatos simbolicamente lavou as mãos do assunto e entregou Jesus a um de seus centuriões.
• Herodes Antipas – tetrarca da Galiléia
Herodes Antipas tetrarca, ou governante da Galiléia e Perea, nomeado pelos romanos. Pilatos enviou Jesus para ele, porque Jesus era galileu, da jurisdição de Herodes. Herodes já havia assassinado o grande profeta João Batista, amigo e parente de Jesus. Em vez de procurar a verdade, Herodes pediu para Jesus realizar um milagre para ele. Quando Jesus ficou em silêncio, Herodes mandou-o de volta a Pilatos para a execução.
• Centurião – oficial do exército de Roma Antiga
Os centuriões romanos foram oficiais do Exército que comandavam 100 homens, treinados para matar com espada e lança. Um centurião, cujo nome não é dado, recebeu uma ordem de mudar o mundo: crucificar Jesus de Nazaré. Ele e os homens em seu comando realizaram essa ordem, com frieza e eficiência. Mas este homem fez uma declaração notável quando ele olhou para Jesus pendurado na cruz.
E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus. Marcos 15:39