Zen é o nome japonês da tradição (e filosofia) religiosa ch’an, que surgiu na China por volta do século VII. O zen costuma ser associado ao budismo do ramo mahayana. A prática básica do zen é o zazen (literalmente, “meditar sentado”), tipo de meditação contemplativa que visa a levar o praticante à experiência direta da realidade através da observação da própria mente.
Enquanto os praticantes do Zen afirmam que o zazen (“meditação sentada”) é compatível com a fé cristã, existem algumas distinções fundamentais que tornam esta prática incompatível com as crenças cristãs.
Primeiro, o Zen busca o auto-iluminação. A oração ou a meditação cristã, em contraste, procura a iluminação de Deus no cristão.
O Budismo Zen ensina a esvaziar a mente de todos os pensamentos. A mediação cristã é carregada de pensamentos sobre a grandeza e adoração de Deus.
O salmista exemplifica a meditação piedosa, que tem Deus como ponto focal:
Quando me lembrar de ti na minha cama, e meditar em ti nas vigílias da noite. Salmos 63:6
Em segundo lugar, o foco meditativo do Zen é sobre olhar para dentro para inspiração e busca de uma direção. Em contraste, a Bíblia ensina que nossa busca de direção deve ser fundada sobre a Palavra de Deus.
Deus instruiu Josué: “Mantenha sempre este livro da lei em seus lábios; medite nele dia e noite, para que você tenha cuidado em fazer tudo o que está escrito nele. Então você será próspero e bem sucedido” (Josué 1: 8).
Salmos 1:2 diz que o “homem abençoado” é aquele “cujo deleite é na lei do Senhor, e que medita em sua lei dia e noite”.
Em terceiro lugar, o foco do Zen é sobre viver o momento, sendo plenamente consciente de tudo o que está ocorrendo no cotidiano.
Embora não haja nada de errado em estar ciente dos arredores, é incompleto como um meio de realização. O Salmo 77:12 observa o foco em lembrar o trabalho de Deus no passado: “Considerarei todas as suas obras e meditarei sobre todos os seus atos poderosos”.
Muitas passagens também nos ensinam a viver com uma perspectiva eterna, olhando para a nossa futura casa com Cristo. Paulo observou: Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Filipenses 1:23
Em quarto lugar, a prática zen implica a aceitação de outras crenças budistas incompatíveis com os ensinamentos cristãos.
Isso inclui a crença na reencarnação, o que está em desacordo com Hebreus 9:27. O budismo também mantém uma visão de Deus muito diferente do cristianismo.
O budismo ensina a unicidade de todas as coisas; O cristianismo ensina que Deus é transcendente e existe como uma Trindade de Pai, Filho e Espírito.
Além disso, o pecado humano e a necessidade de salvação são vistos de forma muito diferente no budismo, que não vê necessidade de ser salvo do pecado e não acredita em um futuro paraíso ou inferno.
Muitas outras diferenças podem ser mencionadas, mas esses contrastes fundamentais indicam a desunião essencial entre a meditação zen e cristã.
A prática do zazen é muito diferente do padrão de meditação expresso nas Escrituras. Somos chamados a dizer: “Meditei em seus preceitos e considere seus caminhos” (Salmo 119:15) e “meditarei sobre suas obras maravilhosas”
(Salmo 145:5).