Arrependimento: o que ele pode nos ensinar?

Leopardo se arrepende de matar babuíno.

Quem nunca se arrependeu na vida por algo que fez, por uma ação, uma atitude indevida, palavras que disse e logo depois compreendeu que era preciso ter permanecido calado. Muitas vezes, movidos por emoção, necessidade ou até mesmo por simples instinto revelamos ao nosso semelhante um lado desumano , cruel e arcaico repleto de maldade e desejoso de sobressair sobre o próximo.

Quantos homens e mulheres provaram o terrível e amargo gosto do desprezo porque em algum momento de suas vidas deslumbraram um alvo, um objetivo e não mediram esforços para alcançarem os tais, mesmo que estes esforços significassem pisar, desprezar e machucar outros. Há pessoas que desejam o bem , desejam ajudar, desejam estender a mão, entretanto não conseguem fazer, pois guardam em seus corações, em suas almas, uma natureza , um instinto que os impedem de agirem como ajudantes, cooperadores, amigos e irmãos.

O apostolo Paulo na sua epistola aos Romanos disse algo semelhante “15 Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço.16 E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa.17 De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim.18 Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem.19 Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.20 Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.

Vale comparar o ser humano a este animal que demonstra um pseudo arrependimento. Quantas vezes os homens perseguem alguém, machucam alguém e até acabam matando alguém, sim com palavras, atitudes que ferem o semelhante. Judas Iscariotes movido pelo instinto pecador trai o seu mestre, convencido de que fizera a coisa certa, entretanto assim como vemos neste vídeo, que ao ver o filhote de babuíno o Leopardo demonstra um arrependimento.
Assim somos nós, homens, quando somos movidos pela essência da maldade, do pecado, machucamos outros, porem quando o Espírito Santo nos toca, nos convence, nos confronta a respeito de algo errado que fizemos, principalmente se for contra a outro.

Que nós venhamos a compreender que devemos nos arrepender de machucar, perseguir as pessoas que se encontram fragilizadas, em posição de presa, não venhamos ser caçadores, mas sim ajudadores, que em nós venha nascer arrependimento do qual gera a mudança e não remorso, do qual não gera a morte, como foi com Judas.

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