Não me deixeis submergir nas muitas águas, nem me devore o abismo. Nem se feche sobre mim a boca do poço.
Salmos 69:15
Comentário de Albert Barnes
Não deixe o dilúvio me inundar – O fluxo; o volume de águas. A idéia é a de uma inundação ou riacho que ameaçava afogá-lo.
Nem deixe o abismo me engolir – O abismo; as águas profundas.
E não deixe a cova fechar a boca sobre mim – em sua angústia e angústia, ele passa aqui da idéia de riachos e águas profundas para a de um poço, cova ou caverna – representando-se como “dentro” daquela cova, e rezando para que não se fechasse sobre ele, deixando-o na escuridão e no lodo, dos quais não poderia escapar. A idéia geral em todas essas expressões é a mesma – a de esmagadoras calamidades das quais ele orou para ser libertado.