10 coisas que você deve saber sobre a imaginação

1. Todo mundo tem imaginação.

A imaginação não é apenas domínio de artistas e crianças, fãs de ficção científica e jogadores. É simplesmente a capacidade da mente de pensar em imagens. Usamos nossa imaginação o tempo todo, quer estejamos sonhando acordados, planejando, lembrando ou meditando.

2. A imaginação é um importante poder da mente humana.

A imaginação é uma faceta da mente junto com a razão, as emoções e a vontade. A memória emprega a imaginação para que possamos recordar eventos do passado. A imaginação também nos permite contemplar nossas vidas no presente. Também nos capacita a visualizar o futuro, o que é necessário para o planejamento e a tomada de decisões.

A imaginação criativa – a capacidade de conceber algo que ainda não existe – é a fonte da arte e da invenção. A imaginação torna a leitura possível, pois o que o autor imagina, seja uma história ou um argumento, é repetido na mente do leitor.

3. A imaginação é uma faceta da imagem de Deus.

A imaginação humana não é apenas um grande dom de Deus; é também um aspecto da imagem de Deus. Sua imaginação criativa é tal que ele criou o universo do nada. Sua mente percebe o passado, o presente e o futuro. E a sua Palavra — na sua concretude, na sua linguagem figurada e descritiva, e no modo como se dirige à imaginação do leitor — mostra que o próprio Deus imagina.

A imaginação humana não é apenas um grande dom de Deus; é também um aspecto da imagem de Deus.

4. A imaginação é importante para viver moralmente.

A imaginação torna possível a empatia, a capacidade de assumir a perspectiva de outra pessoa. Isso nos permite “nos alegrar com os que se alegram” e “chorar com os que choram” (Romanos 12: 15). Jesus também está pedindo um ato imaginativo quando nos diz “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

5. Nossa imaginação caiu.

Como as outras faculdades de nossa mente – razão, emoções, vontade – a imaginação humana está decadente. Antes do dilúvio, Deus viu o homem que “toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente”

6. Pecamos com nossa imaginação.

Desde a Queda, nossa pecaminosidade interior é expressa em nossa imaginação. Fantasias sexuais, por exemplo, constituem adultério no coração (Mateus 5:28). Também pecamos com nossas fantasias de violência, vingança e outras tentações ilícitas. A imaginação pecaminosa constitui, assim, um grande problema espiritual hoje. 

7. A imaginação é a fonte da idolatria.

Uma das criações da imaginação caída são os novos “deuses” por meio dos quais os seres humanos se protegem do verdadeiro Deus (Atos 27:9). Estes vão desde as “imagens esculpidas” do paganismo aberto até as falsidades abstratas das religiões inventadas pelo homem.

8. Nossa imaginação pode ser redimida.

Nossa imaginação precisa ser cultivada e disciplinada. Mas, em última análise, eles precisam ser redimidos. A morte e ressurreição de Cristo nos dá o perdão e o poder de morrer para o velho e viver para o novo. A imersão na Palavra de Deus, que se dirige diretamente à nossa imaginação, pode ser uma ocasião para o Espírito Santo trazer essa redenção.

9. A imaginação é importante para a apologética.

Não é que muitas pessoas hoje não acreditem em Deus, como se o problema fosse apenas com a razão. Eles também não podem imaginar Deus. Nem podem imaginar realidades espirituais vitais como justiça, santidade, julgamento ou vida eterna.

As cosmovisões, sejam falsas ou verdadeiras, também são produtos da imaginação, que sintetiza e aplica crenças e suposições. A cosmovisão materialista, por exemplo, tem pouco espaço para mistério, maravilha ou significado. Uma apologética que aborda a imaginação, bem como a razão, pode abrir as mentes dos incrédulos para verdades muito além de suas concepções limitadas.

10. A igreja cristã tem um rico legado imaginativo.

Embora a imaginação pareça negligenciada no cristianismo contemporâneo, os teólogos do passado — como Agostinho, Tomás de Aquino e os reformadores — tinham muito a dizer sobre o assunto. A meditação na Bíblia, praticada pelos puritanos, entre outros, incluía imaginar vividamente o que a passagem bíblica estava descrevendo.

Além disso, artistas, escritores e pregadores cristãos deram à igreja — bem como à civilização como um todo — um rico legado de obras imaginativas que transmitem a cosmovisão cristã de maneira convincente. Os cristãos de hoje fariam bem em recorrer a esses recursos imaginativos, como parte do discipulado de sua própria imaginação e equipar-se para aumentar essa herança. Tanto a igreja quanto o mundo se beneficiariam muito!

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