Ir a igreja é uma tarefa que muitas pessoas nos veem como algo desnecessário. Outro dia falando com uma pessoa que é de uma denominada igreja, ela me disse que estava um pouco frustrada por que na celebração em que acabara de participar teria comparecido apenas cinco pessoas. Diante dessa situação fiquei me questionando o porquê o numero tão baixo de fieis em uma igreja tradicional.
Comecei a analisar sobre esse tema. Por que muitas pessoas não querem mais ir à igreja? Seria falta de tempo? Falta de interesse? Falta de fé? Ou falta de quem está à frente das igrejas irem atrás e ver o verdadeiro motivo que fizeram as pessoas afastarem?
Acredito que a incredulidade talvez seja um dos principais motivos que levam o afastamento de fieis da igreja. Várias vezes na mídia aparecem muitos escândalos envolvendo líderes de igreja, e isso talvez faça com que as pessoas que não estão firmes em sua fé desmotivem e se afastem da igreja.
Mas aqueles que estão firmes em sua fé seguem fiéis porque sabem que ir a igreja é estar em comunhão com os irmãos unidos em uma só fé. Ou seja, não vamos à igreja por causa do pastor, do padre ou de qualquer outro líder, mas sim por causa daquele que morreu por nós, Jesus Cristo. Já ouvi de varias pessoas a seguinte expressão: “eu não vou a igreja mas faço minhas orações em casa!”.
Pois bem, a própria palavra de Deus diz obviamente a necessidade desta comunhão fraterna: “Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em casa e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” Atos dos Apóstolos 2:41-47.
Depois que o Senhor ressuscitou e subiu aos céus os discípulos sentiram a necessidade de se unirem para celebrar, para louvar a Deus, porque sabiam que Jesus estava no meio deles. Eles estavam sempre no templo louvando a Deus.
As igrejas devem sim ir atrás de seus fieis, suas ovelhas afastadas, e não apenas criticar o motivo de a igreja estar vazia. Talvez esteja faltando incentivo, motivação, e principalmente esclarecimento. Porque em várias igrejas pessoas chegam sem saber nada da palavra de Deus e saem sabendo menos ainda, e com isso muitos se sentem infelizes, e acabam pensando que é desnecessário ir à igreja.
Outro motivo forte também que fazem as pessoas afastarem da igreja é se acharem indignos de estar na presença de Deus, por causa de algum pecado. Mas a palavra de Deus diz que aqueles que estão sadios não precisam de médicos, mas sim aqueles que estão enfermos. Com isso percebemos que diante de nos sentirmos pecadores é que devemos buscar a Deus com todo nosso coração, para que ele possa nos perdoar. Por que o Senhor ama de maneira grandiosa os seus filhos, e aqueles que realmente se arrependem Ele perdoa.
Não concordar com aquilo que os pastores pregam também e um motivo forte que faz com que pessoas se distanciem da igreja. Líderes que não tem o cuidado de dar o exemplo fora da igreja, que usa o dinheiro dos dízimos e ofertas de maneira irregular, são casos que esporadicamente ocorrem, e levam ao desânimo de congregar.
O dizimo e as ofertas, amados, é bíblico e todo cristão deve dizimar e ofertar na casa de Deus. “Roubará o homem de Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas.” Malaquias 3 : 8. O dever dos fies é ofertar e dizimar, para ajudar na obra de Deus, se esse dinheiro for usado para outros fins, isso será cobrado não de nós que estamos agindo corretamente ofertando e dizimando. Deus julgará cada um conforme suas obras e atos.
Ir à igreja, estar em comunhão com Deus, buscar incessantemente a presença de Deus, isso faz com que nós nos fortalecemos cada dia mais, para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Seja o que for que você vê na sua igreja que não te agrada, não se afaste. Busque a Deus em todas as circunstâncias.
Por: Juliana Moreira de Araújo Silva
Mais o Dízimo é bíblico? Certamente que sim, contudo ele não é cristão, em nenhuma passagem no Novo Testamento vemos Jesus ou os Apóstolos instituir o dízimo na Nova Aliança. Quer dizer que não devemos contribuir? Calma! Não é isto que estou falando, deixe-me explanar. No atual sistema religioso corrompido, há igrejas que até constrangem as pessoas por não serem dizimistas, pregam que ficarão sobre maldição, que serão castigados, que se não for fiel nos dízimos estão pecando, até colocam uma lista nominal num painel: “Os devedores do dízimo”. E quem está devendo o dízimo não pode nem tomar a ceia, etc. Isso é um constrangimento ilegal. Eles preferem continuar enganando o povo, ensinando falsas doutrinas, para rechear seus bolsos com dinheiros, não querem perder a teta. Mas vejamos o que a bíblia fala sobre isso?
Na Antiga Aliança o dízimo era obrigação, era uma lei, tinha que ser cumprindo, mais vemos também alguns atos voluntários como em Êxodo 36:5-7 “E falaram a Moisés, dizendo: O povo traz muito mais do que basta para o serviço da obra que o SENHOR ordenou se fizesse. Então mandou Moisés que proclamassem por todo o arraial, dizendo: Nenhum homem, nem mulher, faça mais obra alguma para a oferta alçada do santuário. Assim o povo foi proibido de trazer mais, Porque tinham material bastante para toda a obra que havia de fazer-se, e ainda sobejava”. O povo foi proibido de ofertar mais, proibido de trazer mais. Você consegue imaginar uma coisa dessas? Eu gostaria de um dia fazer minhas as palavras de Moisés. Pessoal, proibidos de ofertar. A gente já tem mais do que precisa. Chega, já temos muito. Porque o povo ofertou? Porque o povo amava a Deus. Porque o povo tinha gratidão a Deus. Moisés não fez um discurso ameaçando o povo. “Quem não der, vai ter a maldição” Não! Ele não diz isso. Moisés também não prometeu nenhuma recompensa para o povo. “Olha, quem der mais….” Ele não ofereceu nada. Ele simplesmente disse: “vamos colaborar com a obra de Deus.” E o povo ofertou voluntariamente. Mas com tanto amor, com tanto desejo, que sobejou. Temos outros exemplos como em I Crônicas 29:5;9;17 em que o povo ofertava voluntariamente.
Mas então, você vai dizer, mas e Malaquias 3? Sempre falaram pautado em Malaquias, Capítulo 3 que eu tenho que dizimar e ofertar porque é isso que fecha a boca do leão. Que seria isso que fecha a boca do devorador. Que estou roubando a Deus. Você sabe a quem o texto está se reportando? Ao sacerdócio levítico. Era uma exortação do profeta a Israel, que estava negligenciando a uma ordenança de Deus de trazer mantimento e sustento à tribo de Levi. A tribo de Levi, que era o sacerdócio levítico.
Em Hebreus 7:5 diz “E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”, ou seja, nenhum pastor, bispo, apóstolo, ou outras titularidades podem pedir ou tomar dízimos, apenas os que eram da tribo de Levi e que eram sacerdotes podiam fazer isso, e apenas de seus irmãos israelitas, da tribo de Israel. Mais adiante no capítulo 12, fala: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei”. Quando o Senhor Jesus veio, o sacerdócio foi mudado. O sacerdócio que outrora era exercido pelos primogênitos da casa de Levi foi mudado, de sacerdócio levita, passou a ser sacerdócio do nosso Senhor Jesus Cristo. Cristo é o sumo sacerdote, doravante. E com a alteração do sacerdócio ocorreu consequentemente à alteração também na lei, como foi falado acima, pois, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança na lei, inclusive, a lei concernente aos dízimos.
E com o advento da era cristã, a mudança na lei foi absolutamente evidente, de uma quantia, de um valor previamente estabelecido, como era estipulado na lei, foi mudado para aquilo que você estabelece e propõe em seu coração, conforme II Coríntios 9:7 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”. Portanto não existe mais dízimo na Nova Aliança, também não é instituído que seja mensal, é voluntariamente. Jesus, no entanto, vem e estabelece uma nova aliança conosco. Uma aliança em que Ele mesmo é o nosso sumo sacerdote. Essa nova aliança tem dois pilares: amar a Deus acima de todas as coisas e amar ao próximo como a si mesmo. Tudo deriva disso, tanto que Jesus não deu dízimo.
Você vai ver nas escrituras. Jesus deu dízimo? Ele não deu dízimo. Jesus recebeu dízimo? Não. Por que Ele não recebeu dízimo? Porque Jesus não era da tribo de Levi. Ele é o Leão da Tribo de Judá. Ele deixou bem claro que Ele está estabelecendo uma nova aliança, um novo conceito, um novo modelo, cuja pauta é o amor. Então, se você acha que você deu 10%, você ganhou uma blindagem de proteção você está enganado. Porque o que vai te blindar contra as astutas ciladas do diabo é uma vida de santidade, é não ter pecado na sua vida.
Jesus poderia multiplicar os pães. Ele podia fazer a água virar vinho. Mas você não vai ver Jesus trazendo suprimento para si mesmo. Ele recebia ofertas voluntárias por amor. Lucas 8:3 “E Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com seus bens.” Paulo também vai nos trazer ensinamentos acerca de ofertas. Paulo não recebia dízimo. Paulo não fundou as comunidades? Ele recebia dízimo das comunidades que ele fundou? Não. Paulo recebia ofertas voluntárias. Pautadas em que? No amor. Não na obrigação e nem no peso. Nem na ameaça da maldição. Agora a oferta voluntária sim, esse é válida.
(Continuanção)
Dados históricos
A igreja primitiva viveu sem essa questão do dízimo, sempre ofertando em amor, generosamente. Investindo na obra de Deus, investindo nos missionários, investindo uns nos outros, ajudando uns aos outros por 300 anos! 300 anos. Podem pesquisar. Durante mais de 300 anos a igreja viveu assim neste preceito. Fundamentada no amor, ofertando em amor. Ofertando generosamente. Como é que voltou o “dízimo” de novo?
Pelo Império Romano. O Império Romano era politeísta. Entrou sincretismo. O Edito de Milão, lançado pelo imperador Constantino, em 313 DC, fortalecido posteriormente no Concílio de Nicéia, em 325 DC, foi reinstituída esta questão do dízimo, este tributo para sustentar o clero. Então aquele sincretismo romano que entrou na igreja pura e verdadeira de Cristo aquela contaminação gerou uma alteração do comportamento. Ou seja, mudou muita coisa, Jesus é o caminho a verdade e a vida. Agora olha quantos caminhos existem. Tem aquele santo, tem aquele outro, tem aquele outro… Começaram a vender coisas… Começaram a vender as indulgências. Começaram a vender terço, vela, imagem… Começaram a cobrar taxas para sustentar o clero.
exelente Naldo Aleixo………
Cada um faz sua parte de acordo com aquilo que acredita estar certo. O importante é estar na presença de Deus, contribuindo com a obra ou não. E ajuda a obra quem quer.
Queridos, o que quer dizer igreja?
A palavra Igreja tem origem no grego [ekklesia]. Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa (para fora) e klesia que significa (chamados), logo podemos traduzir como chamados para fora e não para dentro.
No texto bíblico, no “Novo Testamento”, a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos.
Foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos, esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino e os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V.
Essas afirmações acima vem de encontro com o que foi comentado pelo Naldo Aleixo sobre o sincretismo romano e prova que o dízimo e a concepção que uma igreja é um edifício adentrou no nosso meio como herança da igreja católica.
A igreja é a reunião de pessoas em busca de Deus através do único mediador entre Ele e os homens, Jesus Cristo homem, 1Tm 2. 5, e isto pode acontecer numa residência, praça, galpão, restaurante, etc.
Observando o texto colocado neste post;
“Os que aceitaram a mensagem foram batizados, e naquele dia houve um acréscimo de cerca de três mil pessoas. Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos. Os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em casa e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos.” Atos dos Apóstolos 2:41-47.
Em nenhuma parte deste texto fala de templo ou “igreja” como um edifício e sim de casa.
Fala de ensino dos apóstolos que vinha do que aprenderam com Jesus nas casas, na montanha, no barco, todos os lugares que Jesus ensinava.
Fala em comunhão, entendo como comunhão estabelecer vínculos e não grupinhos isolados na “igreja” ou só durante o culto e depois cada um para a sua casa.
Fala em partir do pão, mas não a santa ceia e sim de dividir, compartilhar, distribuir com aqueles que necessitavam, com alegria e sinceridade no coração.
E fala nas orações, só oramos na igreja? Se alguém faz isso, alguma coisa está errada.
Agora, se precisarmos de um edifício para falarmos que somos uma igreja, o que aconteceu com esses cristãos de Atos 2? Ou que aconteceu ou acontecerá com os cristãos dos paises comunistas e islâmicos que não podem estabelecer igrejas e se reunem escondidos em casas?
Algo para se pensar em quem acredita que a igreja seja um prédio e não agrupamentos de pessoas em busca de Deus por intermédio do Senhor Jesus Cristo.
Eu sou cristã e sai de uma igreja por que o pastor só faltava nos fazer plantar bananeira para ver se caía dinheiro do bolso, estou em outra e o pastor faz quase a mesma coisa, eu ajudo sim a obra de Deus, mas ás vezes me sinto explorada!!!
olha para dizer bem a verdade as pessoas nao querem compromisso com Deus,e usa da palavra dinheiro,para se afastar da igreja.
olha para dizer bem a verdade as pessoas nao querem compromisso com Deus,e usa da palavra dinheiro,para se afastar da igreja.
lições maravilhosas , muito proveitosas ,quero sempre receber obrigada
Muito bom o texto, porém hoje a igreja virou comércio, muitos pregadores só falam o que o povo que ouvir, com isso as promessas que são feira no altar não se concretiza a ovelha vai ficando cansada, desanimada, até sair da igreja por achar que tem algo errado, que está em pecado pelo não cumprimento da promessa que outrora lhe foi revelada, sei que falsos profetas se levantaram, que temos que ouvir a palavra e depois analisar com calma, mas muitos não fazem. E vejo também que a igreja e a primeira a estender a mão para o pecador, porém para apontar, e infelizmente vão totalmente ao contrário ao amor de Deus.
Irmãos devemos ler mais a biblia, pedindo a DEUS entendimento. Nos não vivemos a LEI e sim a graça. Malaquias 3:8 foi para os JUDEUS, DEUS usou o profeta para confrontar a NAÇÃO DE ISRAEL. Nao existe mais o templo, não existe mais o sacerdote. O templo somos nós. Na graça, tempo em que vivemos em CRISTO JESUS, devemos ofertar generosamente, não sobre o julgo de morte.