Estudo de 1 Coríntios 14:24 – Comentado e Explicado

Se, porém, todos profetizarem, e entrar ali um infiel ou um homem simples, por todos é convencido, por todos é julgado;
1 Coríntios 14:24

Comentário de Albert Barnes

Mas se todos profetizarem – Veja a nota em 1 Coríntios 14: 1 . Se tudo, em ordem e tempo adequados, deve pronunciar as verdades da religião em uma linguagem inteligível para todos.

Ou um não instruído – um familiarizado com a natureza do cristianismo, ou as verdades do evangelho.

Ele está convencido de tudo – Ele será convencido por todos que falam. Ele entenderá o que é dito; ele verá sua verdade e força, e ficará satisfeito com a verdade do cristianismo. A palavra aqui traduzida como “convencido” ( ?????et?? elengchetai) é traduzida como “reprovar” em João 16: 8: “E quando ele vier, ele reprovará o mundo do pecado”, etc. Seu significado apropriado é “convencer” a mostre que alguém está errado; e então repreender, reprovar, admoestar, etc. Aqui significa, evidentemente, que o homem seria condenado ou convencido de seu erro e de seu pecado; ele veria que suas opiniões e práticas anteriores estavam erradas; ele veria e reconheceria a força e a verdade dos sentimentos cristãos que deveriam ser proferidos e reconheceria o erro de suas opiniões e vida anteriores. O versículo a seguir mostra que o apóstolo significa algo mais do que uma mera convicção do entendimento ou uma mera convicção de que suas opiniões foram errôneas. Ele evidentemente se refere ao que agora é conhecido também como “convicção” pelo pecado; isto é, um profundo senso da depravação do coração, dos erros e loucuras da vida passada, acompanhados de ansiedade mental, angústia e alarme. A força da verdade, os apelos que deveriam ser feitos e a observação dos efeitos felizes da religião o convenceriam de que ele era um pecador e mostrariam a ele também a necessidade de um Salvador.

Ele é julgado por todos – por todos que falam; por tudo o que eles dizem. O “efeito” do que eles dizem deve ser, por assim dizer, um “julgamento” em sua vida anterior; ou condená-lo. O que é dito será aprovado por sua própria consciência e terá o efeito de condená-lo em sua própria opinião como um pecador perdido. Este é agora o efeito da pregação fiel, para produzir profunda autocondenação na mente dos pecadores.

Comentário de E.W. Bullinger

um = qualquer um. App-123.

convencido . Grego. elencho. Ver João 8: 9 . Ocorre dezessete vezes; traduziu quatro vezes “convencer” , uma vez “condenar”, cinco vezes “repreender”, seis vezes “reprovar” e uma vez “dizer uma falha” ( Mateus 18:15 ).

de = por. App-104.

julgado = discernido. App-122.

Comentário de John Calvin

24. But if all prophesy As he had previously showed them, how much more advantageous prophecy is to those that are of the household of faith ( Galatians 6:10 ) than the gift of tongues, so he now shows that it would be useful also to those that are without. ( 1 Corinthians 5:13 .) This is a most powerful consideration for showing the Corinthians their error. For what a base part it is to depreciate a gift that is most useful both within and without, and to be wholly taken up with another gift which is useless to those that are within the house; and, in addition to this, gives occasion of offense to those that are without. He sets before them this advantage of prophecy, that it summons the consciences of the wicked to the tribunal of God, and strikes them with a lively apprehension of divine judgment in such a manner, that he who before in utter regardlessness despised sound doctrine, is constrained to give glory to God.

We shall find it, however, much easier to understand this passage, if we compare it with another that occurs in the Epistle to the Hebrews ( Hebrews 4:12 .)

The Word of God is quick and powerful, and sharper than any two-edged sword; piercing to the dividing asunder of soul and spirit, and of the joints and marrow — a discerner of the thoughts of the heart. (851)

For in both passages, it is the same kind of efficacy of the Word of God that is spoken of: only in that other passage it is spoken of more fully and distinctly. So far as the passage before us is concerned, it is not difficult to understand now, what is meant by being convinced and judged. The consciences of men are in a torpid state, (852) and are not touched with any feeling of dissatisfaction on account of their sins, so long as they are enveloped in the darkness of ignorance. In short, unbelief is like a lethargy that takes away feeling. But the Word of God penetrates even to the farthest recesses of the mind, and by introducing, as it were, a light, dispels darkness, and drives away that deadly torpor. Thus, then, unbelievers are convinced, inasmuch as they are seriously affected and alarmed, on coming to know that they have to do with God; and, in like manner, they are judged in this respect, that whereas they were previously involved in darkness, and did not perceive their own wretchedness and baseness, they are now brought into the light of day, and are constrained to bear witness against themselves.

When he says, that they are judged and convinced by all, you must understand him as meaning all that prophesy; for he had said a little before, If ye all prophesy, ( 1 Corinthians 14:24 .) He has expressly made use of a general term, with the view of removing the dislike that they felt for prophecy. (853) The unbeliever, I say, is convinced — not as if the Prophet pronounced a judgment upon him either silently in the mind, or openly with the mouth, but because the conscience of the hearer apprehends from the doctrine his own judgment. He is judged, inasmuch as he descends into himself, and, after thorough examination, comes to know himself, while previously he was unmindful of himself. To the same purpose, too, is that saying of Christ:

The Spirit, when he is come, will convince the world of sin,
( John 16:8 😉

and this is what he immediately adds — that the secrets of his heart are made manifest For he does not mean, in my opinion, that it becomes manifest to others what sort of person he is, but rather that his own conscience is aroused, so that he perceives his sins, which previously lay hid from his view.

Aqui, novamente, Crisóstomo pergunta: como é que a profecia é tão eficaz para despertar os incrédulos, enquanto Paulo havia dito um pouco antes que isso não era dado a eles. Ele responde que isso não foi dado a eles como um sinal inútil, mas com o objetivo de instruí-los. Da minha parte, porém, acho que será mais simples e, portanto, mais adequado, dizer que isso não foi dado aos incrédulos, que perecem, cujos corações

Satanás cegou, para que não vissem a luz que dela brilha.
( 2 Coríntios 4: 3. )

Também será mais adequado conectar esta declaração à profecia (854) de Isaías ( Isaías 28:11 ), porque o Profeta fala de incrédulos, entre os quais a profecia não tem lucro ou vantagem.

Comentário de Adam Clarke

Mas se toda profecia – Se todos aqueles que ensinam fazem isso na língua que todos entendem; se um incrédulo, ou alguém que não conhece nada da linguagem sagrada, entra e ouve coisas adequadas ao seu próprio estado, é condenado por todos e julgado por todos.

Comentário de John Wesley

Mas, se todos profetizam, e alguém que não crê ou não aprendeu, está convencido de tudo, é julgado por todos:

Ele é condenado por todos – que falam por sua vez e falam ao coração dos ouvintes.

Ele é julgado por todos – Todo mundo diz algo que sua consciência testemunha.