Estudo de Números 11:33 – Comentado e Explicado

Ainda a carne estava nos seus dentes, e ainda não estava mastigada, quando a cólera do Senhor se inflamou contra o povo e o Senhor feriu o povo com um grande flagelo.
Números 11:33

Comentário de Albert Barnes

Antes era mastigado – Melhor, antes de ser consumido. Veja Números 11: 19-20 . O excesso em que o povo se entregou, como descrito em Números 11:32 , os expôs à doença. A ira de Deus, visitando os gulosos através da gula, agravou as conseqüências naturais em uma visita sobrenatural.

Comentário de Thomas Coke

Números 11:33 Salmos 78:21 Números 11:20. And while the flesh was yet between their teeth, &c.— It is impossible to determine, as Calmet justly remarks, how many days they used this food, or what was the plague wherewith the Lord smote them. Some say that this plague was a pestilence, others a consumption, others a fire, such as that spoken of at the beginning of the chapter; an opinion, which seems to be supported by . Calmet conjectures, that the quails themselves might prove destructive to the gluttonous and intemperate Israelites, long unused to flesh; but one may more rationally conceive, that the plague was an immediate punishment from the avenging hand of God. It is most probable, that this plague happened not to them till they had fed upon the quails for a space of a month, promised .

Comentário de Adam Clarke

A ira do Senhor foi acesa – De que maneira e com que efeitos, não podemos determinar com precisão. Algum julgamento pesado caiu sobre aqueles murmuradores e queixosos, mas de que tipo o escritor sagrado não diz nada.

Comentário de John Wesley

E enquanto a carne ainda estava entre os dentes, antes de ser mastigada, a ira do SENHOR se acendeu contra o povo, e o SENHOR feriu o povo com uma grande praga.

Mastigado – Heb. cortadas, nomeadamente da boca.

Uma praga muito grande – Provavelmente a peste. Mas o sentido é que, antes que eles terminassem de comer suas codornas, que duravam um mês. Por que Deus puniu tanto os povos que murmuravam por carne aqui, quando os poupou após o mesmo pecado, Êxodo 16:12 . Porque esse foi um pecado muito maior e agravado com circunstâncias piores; procedendo não da necessidade, como fez, quando ainda não tinham comida, mas da mera devassidão, quando Manna lhes dava constantemente; cometidos após grande experiência do cuidado e bondade de Deus, depois que Deus perdoou seus pecados anteriores e depois que Deus, de maneira solene e terrível, deu a conhecer suas leis para eles.

Comentário de John Calvin

33. E enquanto a carne ainda estava entre os dentes. Moisés não especifica nenhum dia em particular; mas apenas que Deus não esperou até a saciedade ter produzido repulsa, mas infligiu o castigo no meio de sua ganância. Podemos, no entanto, conjeturar o que precede, que lhes foi dado tempo para se devorarem. De onde sua voracidade insaciável pode ser reunida, que prevaleceu por tantos dias contínuos, e não poderia ser aplacada por nenhuma quantidade de comida. Deus, portanto, permitiu que eles tivessem tempo suficiente para se devorarem, a menos que a gula fosse prodigiosa: e, no entanto, puniram a intemperança, enquanto a carne ainda estava na boca. Eles foram, então, surpreendidos repentinamente no meio de suas sarjetas; e, portanto, é dito no Salmo ( Salmos 78:30 ): “eles ainda não estavam afastados de sua luxúria”; assim como qualquer glutão pode se sufocar, devorando mais do que sua garganta aguentava. Tampouco isso está em desacordo com sua substituição, cuja menção foi feita recentemente; pois, embora a barriga possa inchar com a quantidade de seu conteúdo, a luxúria furiosa de comer nunca é aplacada. Mas, para que seu castigo fosse mais manifesto, Deus o infligiu no próprio ato; nem poderia ter sido escolhida uma oportunidade melhor.