Estudo de Atos 13:20 – Comentado e Explicado

Em seguida, lhes deu juízes até o profeta Samuel.
Atos 13:20

Comentário de Albert Barnes

He gave unto them judges – Men who were raised up in an extraordinary manner to administer the affairs of the nation, to defend it from enemies, etc. See Judges 2:16.

About the space of four hundred and fifty years – This is a most difficult passage, and has exercised all the ingenuity of chronologists. The ancient versions agree with the present Greek text. The difficulty has been to reconcile it with what is said in 1 Kings 6:1, “And it came to pass in the four hundred and eightieth year after the children of Israel were come out of the land of Egypt, in the fourth year of Solomon’s reign over Israel … he began to build the house of the Lord.” Now if to the 40 years that the children of Israel were in the wilderness there be added the 450 said in Acts to have been passed under the administration of the judges, and about 17 years of the time of Joshua, 40 years for Samuel and the reign of Saul together, and 40 years for the reign of David, and three years of Solomon before he began to build the temple, the sum will be 590 years, a period greater by 110 years than that mentioned in 1 Kings 6:1. Various ways have been proposed to meet the difficulty. Doddridge renders it, “After these transactions, (which lasted) 450 years, he gave them a series of judges,” etc., reckoning from the birth of Isaac, and supposing that Paul meant to refer to this whole time. But to this there are serious objections:

(1) It is a forced and constrained interpretation, and one manifestly made to meet a difficulty.

(2) there is no propriety in commencing this period at the birth of Isaac. That was in no manner remarkable, so far as Paul’s narrative was concerned; and Paul had not even referred to it. This same solution is offered also by Calovius, Mill, and DeDieu. Luther and Beza think it should be read 300 instead of 400. But this is a mere conjecture, without any authority from mss. Vitringa and some others suppose that the text has been corrupted by some transcriber, who has inserted this without authority. But there is no evidence of this; and the mss. and ancient versions are uniform. None of these explanations are satisfactory. In the solution of the difficulty we may remark:

(1) That nothing is more perplexing than the chronology of ancient facts. The difficulty is found in all writings; in profane as well as sacred. Mistakes are so easily made in transcribing numbers, where letters are used instead of writing the words at length, that we are not to wonder at such errors.

(2) Paul would naturally use the chronology which was in current, common use among the Jews. It was not his business to settle such points; but he would speak of them as they were usually spoken of, and refer to them as others did.

(3) there is reason to believe that what is mentioned here was the common chronology of his time. It accords remarkably with that which is used by Josephus. Thus, ( Antiq. , book 7, chapter 3, section 1), Josephus says expressly that Solomon “began to build the temple in the fourth year of his reign, 592 years after the exodus out of Egypt,” etc. This would allow 40 years for their being in the wilderness, 17 years for Joshua, 40 for Samuel and Saul, 40 for the reign of David, and 452 years for the time of the judges and the times of anarchy that intervened. This remarkable coincidence shows that this was the chronology which was then used, and which Paul had in view.

(4) this chronology has the authority, also, of many eminent names. See Lightfoot and Boyle’s Lectures, Acts 20 . In what way this computation of Josephus and the Jews originated it is not necessary here to inquire. It is a sufficient solution of the difficulty that Paul spake in their usual manner, without departing from his regular object by settling a point of chronology.

Comentário de Joseph Benson

Lucas 20: 20-26 . E eles o observaram – Para uma elucidação deste parágrafo, veja em Mateus 22: 16-22 e Marcos 12: 13-17 ; e enviou espiões, que deveriam fingir-se apenas homens – homens escrupulosamente conscientes em todos os pontos: para que pudessem se apossar de suas palavras – se ele respondesse como esperavam. Mestre, sabemos então que dizemos, & c. – Falar em particular e ensinar em público; o caminho de Deus verdadeiramente – O verdadeiro caminho do dever. Eles não podiam segurar suas palavras diante do povo – Como fizeram depois diante do sinédrio, na ausência do povo, cap. Lucas 22:67 , & c.

Comentário de E.W. Bullinger

isso = essas coisas.

o espaço de . Omitir.

quatrocentos e cinquenta anos . Veja App-50 e App-86.

até Grego. heos, isto é , o fim do ministério de Samuel.

Samuel . Veja nota em Atos 3:24 .

Comentário de John Calvin

20. Ele lhes deu juízes. Sob esse nome, as Escrituras compreendem governantes e governadores; e aqui está outro testemunho da infinita bondade de Deus para com os judeus, na medida em que ele perdoou tantas apostasias neles. Pois é provável que Paulo tenha lidado com essas coisas mais amplamente, o que Lucas reúne brevemente. E sabemos o que era o estado das pessoas durante todo esse tempo, vendo que através de indomáveis ??devassos eles sempre faziam de vez em quando sacudir o jugo. Eles eram freqüentemente punidos com as mais graves pragas, mas tão logo foram humilhados, Deus os livrou da tirania de seus inimigos. De modo que ele salvou seu corpo vivo, em meio a muitas mortes, quatro idades inteiras e meia. E por meio disso parece como indignos eles eram a favor de Deus, que eles desprezavam e rejeitavam com tanta frequência, a menos que a constância da eleição tivesse obtido a vitória. Pois como é que Deus nunca se cansa, mas que ele mantém a promessa com aqueles que quebram tréguas uma centena de vezes, salvo apenas porque, voltando os olhos para Cristo, ele não sofreu sua aliança, fundamentada nele, de decair ou perecer?

Comentário de Adam Clarke

E depois disso, ele lhes deu juízes sobre o espaço de quatrocentos e cinquenta anos – Esta é uma passagem muito difícil, e foi denominada por Scaliger, Crux Chronologorum . O apóstolo parece aqui contradizer o relato em 1 Reis 6: 1 ; : E aconteceu que, quatrocentos e oitenta anos depois que os filhos de Israel saíram da terra do Egito, no quarto ano do reinado de Salomão, ele começou a construir a casa do Senhor.

Sir Norton Knatchbull, em suas anotações sobre textos difíceis, considerou as várias soluções propostas pelos homens instruídos para a dificuldade diante de nós; e conclui que as palavras do apóstolo não devem ser entendidas como significando quanto tempo Deus lhes deu juízes, mas quando ele as deu; e, portanto, propõe que as primeiras palavras deste versículo, ?a? µeta ta?ta, ?? etes? tet?a??s???? ?a? pe?t????ta , sejam referenciadas às palavras anteriores, Atos 13:17 , ou seja, quando o Deus dos filhos de Israel escolher seus pais.

“Agora, desta vez em que se pode dizer que Deus escolheu adequadamente seus pais, cerca de 450 anos antes de lhes dar juízes, deve ser computado desde o nascimento de Isaac, em quem se pode dizer que Deus escolheu corretamente seus pais; para Deus , que havia escolhido Abraão dentre todas as pessoas da terra, escolheu Isaque dentre os filhos de Abraão, em cuja família a aliança deveria descansar.Para tornar esse cálculo evidente, observemos que desde o nascimento de Isaque até o nascimento de Jacó, são 60 anos; dali, até o Egito, 130; dali, até o êxodo, 210; dali, até a entrada em Canaã, 40; dali, até a divisão da terra (e então é provável que eles começaram a estabelecer seu governo pelos juízes) 7 anos, o que significa 447: 60 + 130 + 210 + 40 + 7 = 447. E isso deve ser considerado no ano anterior ao nascimento de Isaque, quando Deus estabeleceu sua aliança entre ele e Abraão, e toda sua descendência depois dele, Gênesis 17:19 , no qual Quando Deus escolher adequadamente seus pais, haverá 448 anos, o que o levará a dois anos dos 450, o que é suficientemente exato para levá-lo aos ?? do apóstolo, aproximadamente ou quase.

“Alguns fizeram o período de 452 anos; o qual, embora dois anos a mais que o número da rodada do apóstolo, ainda é suficientemente reconciliável com sua partícula qualificadora ?? , aproximadamente. E pode-se acrescentar que os escritores mais corretos expressam uma soma totalmente, mas não exatamente: então, com Demóstenes e Plautus, descobrimos que isso era chamado de talento em que alguns dracmas estavam querendo ou abundando “. Os escritores sagrados costumam se expressar da mesma maneira: por exemplo, Ele fez um mar derretido, dez côvados de uma borda à outra; e uma linha de trinta côvados a cerca. Agora sabemos que a circunferência de qualquer círculo é apenas em números redondos ao seu diâmetro como três para um; mas, corretamente, é consideravelmente mais, quase de 22 a 7. Mas mesmo o Espírito de Deus não considera necessário entrar em tais sutilezas, o que apenas intrigaria e não instruiria o leitor comum.

Calmet parafraseou essas passagens quase no mesmo sentido: o texto pode ser assim conectado; Atos 13:19 . E tendo destruído; sete nações na terra de Canaã, ele dividiu suas terras por sorte, cento e cinquenta anos depois. E depois deu-lhes juízes, para o tempo do profeta Samuel. A paráfrase de Calmet é a seguinte: “O Deus deste povo de Israel escolheu nossos pais na pessoa de Abraão; ele prometeu a ele a terra de Canaã; e quatrocentos e cinquenta anos após essa promessa, e o nascimento de Isaque, que era o filho e herdeiro da promessa, ele os colocou em posse daquela terra que ele havia prometido há muito tempo “. Como essa visão do assunto remove todas as principais dificuldades, não incomodarei meu leitor com outros modos de interpretação.

Comentário de Thomas Coke

Atos 13:20 . E depois disso, etc. – e depois dessas coisas, que duraram cerca de quatrocentos e cinquenta anos, ele lhes deu juízes, até o profeta Samuel. Moinho no Loc. Carpzov. Introd. parte 1: p. 186, & c. De acordo com isso, o apóstolo começa sua computação a partir do nascimento de Isaque, quando Canaã foi prometido a Abraão e sua semente, e o leva até a posse dessa terra, e ela é dividida a eles por sorteio, que era cerca de quatro cento e cinquenta anos; de modo que, de acordo com essa interpretação, o tempo em que os juízes reinaram em Israel não é, portanto, determinado. Existem, no entanto, cronologistas que resolvem o assunto de maneira satisfatória, de acordo com nossa versão. Sir John Marsham, e outros depois dele, conjeturaram que os juízes em Israel não reinavam sobre a nação inteira um após o outro, mas às vezes mais de um reinava ao mesmo tempo em diferentes partes da terra. No entanto, os reinados dos vários juízes, quando somados, totalizam exatamente quatrocentos e cinquenta anos; e é provável que esse fosse o cálculo comum dos judeus nos dias de São Paulo, dos quais o apóstolo não teve nenhuma ocasião específica para variar. O Dr. Whitby também tem a autoridade de muitos grandes nomes, antigos e modernos, para justificá-lo a seguir a cronologia de Josefo, que coloca a construção do templo nos quinhentos e noventa e dois anos após a saída de Israel do Egito; que admitiria permitir trezentos e trinta e nove anos para a administração dos juízes, e cento e onze para os anos das várias opressões tirânicas; em todos os quatrocentos e cinquenta anos; reservando quarenta para Samuel e Saul juntos, quarenta para Davi e quatro para Salomão, em cujo quinto ano o templo foi iniciado; e a coincidência dos números no livro de Juízes é notável, como ilustrado pelo Dr. Lightfoot no local, e Biscoe em suas Boyle’s Lectures, p. 666. Ver Compêndio de Eccles de Lampe. Hist. lib. 1: cap. 5. Benson, L’Enfant, Whitby, etc.