A tradição cristã é construída na leitura de livros. A Bíblia, a revelação de Deus, é em si uma coleção de livros, um que é eternamente duradouro (Isaías 40:8). Ao longo dos séculos, houve outros livros que encorajaram os crentes, influenciaram movimentos, provocaram avivamentos e motivaram mudanças em todo o mundo. Deus usou escritores e pensadores cristãos para criar uma enorme variedade de livros influentes.
1 – Confissões por Agostinho de Hipona
As Confissões de Agostinho é sua autobiografia espiritual. Descreve sua jornada de juventude rebelde a pastor devoto. As Confissões é profundamente devocional e meditativa
Embora tenha sido escrito há quase dois milênios, Confissões está repleta de relevância. Agostinho lutou contra a imoralidade sexual, se envolveu em falsas religiões e enfrentou a heresia, assim como os crentes contemporâneos.
2 – Vida e Diário de David Brainerd por Jonathan Edwards
O livro é uma biografia e um diário que registra a paixão de Brainerd por pregar a Cristo. Apesar das dificuldades extremas, Brainerd continuou a levar o evangelho aos não alcançados. Todo o meu desejo era a conversão dos pagãos, e toda a minha esperança estava em Deus: Deus não permite que eu agrade ou me console com a esperança de ver amigos, retornar ao meu querido conhecido e desfrutar dos confortos mundanos”.
A vida de Brainerd serviu de inspiração para o primeiro movimento missionário. Brainerd estava disposto a arriscar tudo para obedecer e seguir a Cristo. O evangelista John Wesley encorajou todo pregador a lê-lo.
3 – Pecadores nas mãos de um Deus irado por Jonathan Edwards
Jonathan Edwards escreveu “Pecadores nas mãos de um Deus irado” como um sermão, que ele pregou em sua igreja em Northampton, Massachusetts. O sermão explicava que o inferno é real, que a ira de Deus é ativa contra o pecado e que Cristo é a única fonte de salvação. O sermão é um dos mais influentes na história do cristianismo. Deus usou o sermão para desencadear o Grande Despertar na América do Norte.
4 – Ortodoxia por GK Chesterton
Chesterton usa a palavra “ortodoxia” para resumir o Credo dos Apóstolos, talvez a confissão histórica mais amplamente aceita. Chesterton não tenta acabar com qualquer disputa denominacional, mas, em vez disso, dirige diretamente ao cerne da questão – como podemos entender este mundo e o que devemos fazer a respeito? O livro é ricamente autobiográfico e intelectualmente rigoroso.
A ortodoxia é a busca de significado por uma pessoa que pensa. A cultura moderna de hoje encoraja a curiosidade e a busca da verdade, mas muitas vezes evita o significado monumental do cristianismo. Chesterton apresenta ao leitor moderno sua própria jornada da curiosidade intelectual ao cristão convicto.
5 – Divina Comédia por Duante Alighieri
Apesar do termo “comédia”, a Divina Comédia não pretende ser engraçada. (A palavra “comédia” descreve o estilo clássico grego, que descreve uma obra escrita no vernáculo. As comédias geralmente terminam de maneira triunfante.) O poema descreve uma viagem ficcional pelo inferno e pelo céu, na qual Dante observa vários personagens vivenciando níveis de punição e recompensa (Inferno, Purgatorio, Paradiso).
Divina Comédia nunca teve a intenção de ser uma descrição precisa da vida após a morte. Foi, no entanto, destinado a descrever a jornada espiritual de uma pessoa do pecado e para Deus. Como tal, nos explica a justiça de Deus, nossa própria depravação e a única fonte de salvação nEle.