Esta amostra de mulheres honradas, através de séculos e culturas, mostra que os critérios que o homem usa para medir a grandeza é muitas vezes muito diferente do de Deus. Para cada mulher de notoriedade, existem centenas de outras mulheres servindo a Deus no anonimato, lutando com a mesma determinação, lutando contra o mesmo inimigo, servindo aos outros desinteressadamente e entregando suas próprias vidas para ganhar uma mais perfeita.
5 – Ann Dutton (1692 – 1765)
Ela não tinha educação superior formal, mas era muito bem lida e autodidata. Embora muitos a tenham rotulado de hipercalvinista porque ela foi pastoreada por Joseph Hussey, na realidade ela livremente perseguiu, apreciou e considerou doutrinas opostas. Mesmo sua crítica daqueles com quem ela discordava foi feita com graça e bondade como exemplificado nas muitas cartas escritas ao Rev. John Wesley desafiando sua doutrina arminiana. Seu discurso sobre o erro da perfeição sem pecado não tem preço. É triste que grande parte da oposição que ela experimentou não se baseasse na substância de sua escrita, mas apenas porque ela era mulher.
4 – Susana Wesley (1669 – 1742)
Por meio de perdas, dificuldades financeiras e estresse conjugal, o caráter dessa mulher de fé foi forjado. Ela é a mãe dos famosos John e Charles Wesley, os mesmos que levaram o Evangelho a centenas de milhares. Ela considerava todos os seus muitos filhos como suas jóias mais preciosas e se esforçava para conhecer cada um individualmente, abordando cada cuidado e preocupação. Embora nenhuma de suas obras tenha sido publicada, seus filhos foram muito influenciados pelas lições, cartas e treinamento bíblico que ela preparou para eles e eles começaram a fazer grandes progressos em prol do Evangelho.
3 – Olímpia Fúlvia Morata (1526 – 1555)
O autor Jules Bonnet disse de seus talentos combinados com humildade, que ela “recebeu do céu em rica medida aqueles dons que excitam a admiração dos homens e aquela graça que parece capaz de desarmar a inveja”. Ela foi criada ao lado da nobreza e teve certo privilégio que desde cedo revelou seu intelecto e talento extraordinários. Em uma idade muito jovem, ela era capaz de falar fluentemente grego e latim e já havia composto vários poemas e estava ativamente engajada em conversas com estudiosos bem conhecidos. Aos 20 anos passou por uma série de dificuldades que a arrancou do ambiente privilegiado que imaginava e deixou seu sentimento de lado e rebaixado. Mas foi através dessa dificuldade que Deus voltou suas afeições para Si mesmo. Mais tarde, ela escreveu: “Deus é verdadeiramente o mais eloquente dos oradores: Ele persuade sem palavras; Ele dobra a mente como deseja e a inclina de acordo com Sua vontade.
2 – Katharina von Bora-Lutero (1499-1552)
Vivendo em um mundo onde o zelo e o amor por Deus são muitas vezes abafados pela confusão e decepção, é revigorante ver a devoção firme e ardente de Katharina von Bora, esposa de Martinho Lutero. Aos cinco anos, ela foi tirada de sua casa para viver em um convento e acabou se tornando freira. Aos 22 anos, Katharina ouviu os ensinamentos reformados de Martinho Lutero e nasceu de novo. Ela encontrou coragem para renunciar a seus votos e, com a ajuda de Lutero, fugiu do convento. Seu relacionamento com Martinho Lutero começou como respeito mútuo, mas acabou se transformando em um amor profundo e duradouro.
1 – Maria Madalena (Igreja Primitiva)
Ela foi uma testemunha ocular de quase todos os aspectos do Evangelho. Quando pessoalmente confrontada pelo Salvador sobre a profundidade de seu pecado, ela encontrou perdão, esperança e uma nova vida. Maria Madalena dedicou-se a seguir Jesus de todo o coração e nunca olhou para trás. Ela sentou-se aos Seus pés, ouviu Suas palavras, experimentou Seus milagres e corajosamente permaneceu ao lado do Senhor em Sua crucificação, quando muitos de Seus outros discípulos fugiram.