E verdade que toda correção parece, de momento, antes motivo de pesar que de alegria. Mais tarde, porém, granjeia aos que por ela se exercitaram o melhor fruto de justiça e de paz.
Hebreus 12:11
Comentário de Albert Barnes
Now no chastening for the present seemeth to be joyous, but grievous – It does not impart pleasure, nor is this its design. All chastisement is intended to produce pain, and the Christian is as sensitive to pain as others. His religion does not blunt his sensibilities and make him a stoic, but it rather increases his susceptibility to suffering. The Lord Jesus, probably, felt pain, reproach, and contempt more keenly than any other human being ever did; and the Christian feels the loss of a child, or physical suffering, as keenly as anyone. But while religion does not render him insensible to suffering, it does two things:
(1)it enables him to bear the pain without complaining; e,
(2)it turns the affliction into a blessing on his soul. “Nevertheless afterward.” In future life. The effect is seen in a pure life, and in a more entire devotedness to God. We are not to look for the proper fruits of affliction while we are suffering, but “afterward.”
It yieldeth the peaceable fruit of righteousness – It is a tree that bears good fruit, and we do not expect the fruit to form and ripen at once. It may be long maturing, but it will be rich and mellow when it is ripe. It frequently requires a long time before all the results of affliction appear – as it requires months to form and ripen fruit. Like fruit it may appear at first sour, crabbed, and unpalatable; but it will be at last like the ruddy peach or the golden orange. When those fruits are ripened, they are:
(1)fruits of “righteousness.” They make us more holy, more dead to sin and the world, and more alive to God. And they are
(2)“peaceable.” They produce peace, calmness, submission in the soul. They make the heart more tranquil in its confidence in God, and more disposed to promote the religion of peace.
The apostle speaks of this as if it were a universal truth in regard to Christians who are afflicted. And it is so. There is no Christian who is not ultimately benefited by trials, and who is not able at some period subsequently to say, “It was good for me that I was afflicted. Before I was afflicted I went astray; but now have I kept thy word.” When a Christian comes to die, he does not feel that he has had one trial too many, or one which he did not deserve. He can then look back and see the effect of some early trial so severe that he once thought he could hardly endure it, spreading a hallowed influence over his future years, and scattering its golden fruit all along the pathway of life. I have never known a Christian who was not benefited by afflictions; I have seen none who was not able to say that his trials produced some happy effect on his religious character, and on his real happiness in life. If this be so, then no matter how severe our trials, we should submit to them without a complaint. The more severe they are, the more we shall yet be blessed – on earth or in heaven.
Comentário de E.W. Bullinger
sem castigo . Literalmente, todo castigo não parece (grego ) .
alegre = de alegria. App-17.
doloroso = de pesar.
pacífico . Grego. eirenikos. Somente aqui e Tiago 3:17 .
justiça . Grego. dikaiosune. App-191.
exercido . Veja Hebreus 5:14 .
assim = por (grego. dia . App-104. Hebreus 12: 1 ) isso.
Comentário de John Calvin
11. Agora não há castigos, etc. Isso ele acrescenta, para que não possamos medir os castigos de Deus pelos nossos sentimentos presentes; pois ele mostra que somos como crianças que temem a vara e a evitam o máximo que podem, pois, devido à sua idade, ainda não conseguem julgar como isso pode ser útil para elas. O objetivo, portanto, dessa advertência é que não é possível estimar corretamente os castigos se julgados de acordo com o que a carne sente embaixo deles, e que, portanto, devemos fixar nossos olhos no fim: assim receberemos o fruto pacífico da justiça. E por fruto da justiça ele quer dizer o temor do Senhor e uma vida piedosa e santa, da qual a cruz é a professora. Ele chama isso de pacífico, porque nas adversidades estamos alarmados e inquietos, sendo tentados pela impaciência, que é sempre barulhenta e inquieta; mas sendo castigados, reconhecemos com uma mente resignada o quão lucrativo isso se tornou para nós que antes parecia amargo e doloroso. (251)
Comentário de Adam Clarke
Nenhuma correção para o presente parece ser alegre – Nem a correção, a restrição salutar, os regulamentos domésticos nem a disciplina ginástica são agradáveis ??àqueles que são assim exercidos; mas é por esses meios que filhos, estudiosos e grandes homens obedientes são criados. E é pela disciplina de Deus que os cristãos são feitos. Quem não suporta o jugo de Cristo não serve para nada aos outros e nunca ganha descanso para sua própria alma.
O fruto pacífico da justiça – isto é, os frutos alegres e prósperos; aqueles frutos pelos quais ganhamos muito e pelos quais somos felizes.
Exercido dessa forma – Ge??µ?asµe???? · Para o treinado. Ainda há uma alusão aos jogos gregos; e na palavra diante de nós para aqueles exercícios de ginástica pelos quais os candidatos aos prêmios foram treinados para os diferentes tipos de exercícios nos quais eles deveriam disputar quando os jogos fossem abertos publicamente.
Comentário de Thomas Coke
Hebreus 12:11 . Ela produz o fruto pacífico, etc. – “Embora a princípio todo castigo seja em si uma questão de pesar, e não de alegria, mas depois produz tranqüilidade mental e paz interior, no progresso da santidade e da bondade, tão abundantemente. compensa a tristeza inicialmente sentida por aqueles que são exercidos por ela; ?e??µ?asµe???? ; não apenas corrigido, mas instruído e edificado; preparando-se para procurar as lições apropriadas, que dispensações aflitivas pretendem ensinar. “Como é claro nesta palavra, que o apóstolo faz alusão aos jogos gregos, possivelmente pelos frutos pacíficos da justiça, ele pode se referir às coroas de azeitona dada aos vencedores nas corridas olímpicas, que era um emblema da paz.
Comentário de Scofield
justiça
(Veja Scofield “ 1 João 3: 7 “) .
Comentário de John Wesley
Ora, nenhum castigo para o presente parece ser alegre, mas doloroso; no entanto, depois produz o fruto pacífico da justiça para aqueles que são exercidos por ele.
Agora, todo castigo – seja de nosso Pai terreno ou celestial, é doloroso para o presente, mas produz o fruto pacífico da justiça – Santidade e felicidade.
Para aqueles que são exercidos por meio disso – Que recebem este exercício como de Deus, e o melhoram de acordo com sua vontade.
Referências Cruzadas
Salmos 89:32 – com a vara castigarei o seu pecado, e a sua iniqüidade com açoites;
Salmos 118:18 – O Senhor me castigou com severidade, mas não me entregou à morte.
Salmos 119:165 – Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar.
Provérbios 15:10 – Há uma severa lição para quem abandona o seu caminho; quem despreza a repreensão morrerá.
Provérbios 19:18 – Discipline seu filho, pois nisso há esperança; não queiras a morte dele.
Isaías 32:17 – O fruto da justiça será paz; o resultado da justiça será tranqüilidade e confiança para sempre.
Romanos 5:3 – Não só isso, mas também nos gloriamos nas tribulações, porque sabemos que a tribulação produz perseverança;
Romanos 14:17 – Pois o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo;
2 Coríntios 4:17 – pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.
Gálatas 5:22 – Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade,
1 Timóteo 4:7 – Rejeite, porém, as fábulas profanas de velhas e exercite-se na piedade.
Hebreus 5:14 – Mas o alimento sólido é para os adultos, os quais, pelo exercício constante, tornaram-se aptos para discernir tanto o bem quanto o mal.
Hebreus 12:5 – Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos: “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão,
Hebreus 12:10 – Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade.
Tiago 3:17 – Mas a sabedoria que vem do alto é antes de tudo pura; depois, pacífica, amável, compreensiva, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sincera.
2 Pedro 2:14 – Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos!