Estudo de Romanos 5:20 – Comentado e Explicado

Sobreveio a lei para que abundasse o pecado. Mas onde abundou o pecado, superabundou a graça.
Romanos 5:20

Comentário de Albert Barnes

Moreover – But. What is said in this verse and the following, seems designed to meet the Jew, who might pretend that the Law of Moses was intended to meet the evils of sin introduced by Adam, and therefore that the scheme defended by the apostle was unnecessary. He therefore shows them that the effect of the Law of Moses was to increase rather than to diminish the sins which had been introduced into the world. And if such was the fact, it could not be pled that it was adapted to overcome the acknowledged evils of the apostasy.

The law – The Mosaic laws and institutions. The word seems to be used here to denote all the laws which were given in the Old Testament.

Entered – This word usually means to enter secretly or surreptitiously. But it appears to be used here simply in the sense that the Law came in, or was given. It came in addition to, or it supervened the state before Moses, when people were living without a revelation.

That sin … – The word “that” ??´?a hinain this place does not mean that it was the design of giving the Law that sin might abound or be increased, but that such was in fact the effect. It had this tendency, not to restrain or subdue sin, but to excite and increase it. That the word has this sense may be seen in the lexicons. The way in which the Law produces this effect is stated more fully by the apostle in Romans 7:7-11 . The Law expresses the duty of man; it is spiritual and holy; it is opposed to the guilty passions and pleasures of the world; and it thus excites opposition, provokes to anger, and is the occasion by which sin is called into exercise, and shows itself in the heart. All law, where there is a disposition to do wrong, has this tendency. A command given to a child that is disposed to indulge his passions, only tends to excite anger and opposition. If the heart was holy, and there was a disposition to do right, law would have no such tendency. See this subject further illustrated in the notes at Romans 7:7-11 .

The offence – The offence which had been introduced by Adam, that is, sin. Compare Romans 5:15 .

Might abound – Might increase; that is, would be more apparent, more violent, more extensive. The introduction of the Mosaic Law, instead of diminishing the sins of people, only increases them.

But where sin abounded – Alike in all dispensations – before the Law, and under the Law. In all conditions of the human family before the gospel, it was the characteristic that sin was prevalent.

Grace – Favor; mercy.

Did much more abound – Superabounded. The word is used no where else in the New Testament, except in 2 Corinthians 7:4 . It means that the pardoning mercy of the gospel greatly triumphed over sin, even over the sins of the Jews, though those sins were greatly aggravated by the light which they enjoyed under the advantages of divine revelation.

Comentário de Joseph Benson

Lucas 20: 20-26 . E eles o observaram – Para uma elucidação deste parágrafo, veja em Mateus 22: 16-22 e Marcos 12: 13-17 ; e enviou espiões, que deveriam fingir-se apenas homens – homens escrupulosamente conscientes em todos os pontos: para que pudessem se apossar de suas palavras – se ele respondesse como esperavam. Mestre, sabemos então que dizemos, & c. – Falar em particular e ensinar em público; o caminho de Deus verdadeiramente – O verdadeiro caminho do dever. Eles não podiam segurar suas palavras diante do povo – Como fizeram depois diante do sinédrio, na ausência do povo, cap. Lucas 22:67 , & c.

Comentário de E.W. Bullinger

inserido . Literalmente entrou ao lado. Grego. pareiserchomai, Somente aqui e Gálatas 1: 2 , Gálatas 1: 4 .

isso = para que isso. Grego. hina .

abundam = multiplicar. Grego. pleonazo. Aqui, Romanos 6: 1 . 2 Coríntios 4:15 ; 2 Coríntios 8:15 . Filipenses 1: 4 , Filipenses 1:17 . 1 Tessalonicenses 3:12 . 2 Tessalonicenses 1: 3 . 2 Pedro 1: 8 .

fez muito mais abundante = superabundado. Grego. huperperisseuo. Somente aqui e 2 Coríntios 7: 4 .

Comentário de John Calvin

20. Mas a lei interveio , etc. Esse assunto depende do que ele havia dito antes – que havia pecado antes da lei ser publicada. Sendo esse o caso, segue-se imediatamente esta pergunta – Para que finalidade foi dada a lei? Era, portanto, necessário resolver essa dificuldade; mas como uma digressão mais longa não era adequada, ele adiou o assunto e o tratou em outro lugar: e agora, pela maneira como ele apenas diz, que a lei entrou (178), que o pecado pode abundar; pois ele não descreve aqui todo o cargo e o uso da lei, mas apenas toca uma parte, que serviu ao seu propósito atual. Ele realmente nos ensina que era necessário que a ruína dos homens fosse mais completamente descoberta para eles, a fim de que uma passagem pudesse ser aberta para o favor de Deus. Eles foram realmente naufragados antes da lei ser dada; como eles pareciam nadar, enquanto estavam em sua destruição, foram empurrados para o fundo, para que sua libertação parecesse mais evidente quando surgissem além de toda expectativa humana. Tampouco era irracional que a lei fosse parcialmente introduzida para esse fim – que pudesse condenar novamente os homens já condenados; pois nada é mais razoável do que o fato de os homens serem, por todos os meios, obrigados, ou pelo contrário, sendo provados culpados, a conhecer seus próprios males.

Essa ofensa pode ser abundante, etc. É sabido como alguns, depois de [Agostinho], geralmente explicam essa passagem: – que a luxúria é mais irritada, enquanto é controlada pelas restrições da lei; pois é da natureza do homem lutar pelo que é proibido. Mas não entendo outro aumento que se pretenda aqui além do conhecimento e da obstinação; porque o pecado é posto pela lei diante dos olhos do homem, para que ele seja continuamente forçado a ver que a condenação está preparada para ele. Assim, o pecado perturba a consciência, que, quando lançados atrás deles, os homens esquecem. E mais além, aquele que antes só passara dos limites da justiça, torna-se agora, quando a lei é introduzida, um desprezador da autoridade de Deus, uma vez que a vontade de Deus é conhecida por ele, que ele agora atropela os pés. Segue-se, portanto, que o pecado é aumentado pela lei, pois agora a autoridade do legislador é desprezada e sua majestade degradada. (179)

Grace superabundou. Depois que o pecado mantém os homens afundados na ruína, a graça vem em seu auxílio: pois ele nos ensina que a abundância da graça se torna, por essa razão, mais ilustre. – enquanto o pecado transborda, derrama-se tão exuberantemente, que não apenas supera o dilúvio do pecado, mas o absorve totalmente. (180) E podemos, portanto, aprender que nossa condenação não está posta diante de nós na lei, para que possamos permanecer nela; mas, tendo conhecido completamente nossa miséria, podemos ser levados a Cristo, que é enviado para ser médico dos enfermos, libertador dos cativos, consolador dos aflitos, defensor dos oprimidos. ( Isaías 61: 1. )

Comentário de Adam Clarke

After considering various opinions concerning the true meaning of this verse, (see under Romans 5:12 ; (note)), I am induced to prefer my own, as being the most simple. A lei estabeleceu que () ?a ) a ofensa pode ser abundante – Depois de considerar várias opiniões sobre o verdadeiro significado desse versículo (ver Romanos 5:12 ; (nota)), sou induzido a preferir o meu, como sendo o mais simples. . Por lei, eu entendo a lei mosaica. Ao entrar em pa?e?s???e? , ou melhor, entrar em particular, ver Gálatas 2: 4 (o único lugar em que ocorre além disso), entendo o uso temporário ou limitado dessa lei, que era, tanto quanto seus ritos e as cerimônias são consideradas, confinadas ao povo judeu, e a eles somente até que o Messias venha; mas considerada como a lei moral, ou regra de consciência e vida, ela foi introduzida em seu espírito e poder – introduzida em toda consciência, para que o pecado pudesse abundar – para que a verdadeira natureza, deformidade e extensão do pecado pudessem aparecer; pois pela lei está o conhecimento do pecado; pois como podem ser determinados os desvios mais finos de uma linha reta, sem a aplicação de uma borda reta conhecida? Sem essa regra do direito, o pecado só pode ser conhecido de uma maneira geral; os inúmeros desvios da retidão positiva só podem ser conhecidos pela aplicação dos estatutos justos dos quais a lei é composta. E era necessário que essa lei fosse dada, que a verdadeira natureza do pecado fosse vista e que os homens estivessem melhor preparados para receber o Evangelho; achando que essa lei opera apenas a ira, ou seja, denuncia a punição, pois todos pecaram. Agora, é sabiamente ordenado por Deus que, onde quer que o Evangelho vá lá, a lei também vá; entrando em todos os lugares, pode-se ver que o pecado é abundante, e que os homens podem ser levados ao desespero da salvação de qualquer outra maneira ou sob quaisquer termos, exceto os propostos no Evangelho de Cristo. Assim, o pecador se torna um verdadeiro penitente e se alegra, ao ver a maldição da lei pairando sobre sua alma, em fugir para se refugiar na esperança que o Evangelho lhe põe. Sobre o significado de ??a , em vários lugares, veja Chrysost. vol. iii. p. 241. Veja também Hammond sobre a palavra em suas anotações sobre o Novo Testamento.

Mas onde o pecado era abundante – seja no mundo ou no coração do indivíduo, sendo descoberto por essa lei mais pura e justa, a graça era muito mais abundante: não apenas o perdão por tudo o que é passado é oferecido pelo Evangelho, de modo que todas as transgressões pelas quais a alma é condenada à morte pela lei são perdoadas livre e totalmente; mas também o Espírito Santo, na abundância de seus dons e graças, é comunicado, de modo a preparar o recebedor para um peso de glória excedente e eterno. Assim, a graça do Evangelho não apenas redime da morte e restaura a vida, mas traz a alma a um relacionamento com Deus e a uma participação da glória eterna, pois não temos autoridade para acreditar que alguma vez teria sido a porção mesmo do próprio Adão, ele tinha mantido eternamente sua inocência. Assim, onde o pecado abundava, a graça abundava muito mais.

Comentário de John Wesley

Além disso, a lei entrou em vigor, para que a ofensa pudesse abundar. Mas onde o pecado abundava, a graça abundava muito mais:

A lei entrou no meio – A ofensa e o brinde.

Que a ofensa possa abundar – Ou seja, a consequência (não o desígnio) da entrada da lei não foi a remoção do pecado, mas o aumento dele.

No entanto, onde o pecado era abundante, a graça era muito mais abundante – não apenas na remissão daquele pecado que Adão trouxe sobre nós, mas também de todos os nossos; não apenas na remissão de pecados, mas na infusão de santidade; não apenas na libertação da morte, mas na admissão à vida eterna, uma vida muito mais nobre e excelente do que a que perdemos com a queda de Adão.