Estudo de Romanos 8:28 – Comentado e Explicado

Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios.
Romanos 8:28

Comentário de Albert Barnes

E nós sabemos – Este versículo introduz outra fonte de consolo e apoio, tirada do fato de que todos os anos estão sob a direção de um Ser infinitamente sábio, que propôs a salvação do cristão e que assim designou todas as coisas que eles devem contribuir para isso.

Todas as coisas – todas as nossas aflições e provações; todas as perseguições e calamidades a que estamos expostos. Embora sejam numerosos e duradouros, estão entre os meios indicados para o nosso bem-estar.

Trabalhar juntos para o bem – Eles devem cooperar; eles contribuirão mutuamente para o nosso bem. Eles tiram nossas afeições deste mundo; eles nos ensinam a verdade sobre nossa condição frágil, transitória e mentirosa; eles nos levam a buscar apoio em Deus, e no céu como um lar final; e eles produzem um espírito contido. temperamento humilde, disposição paciente, terna e bondosa. Essa tem sido a experiência de todos os santos; e no final da vida eles puderam dizer que era bom que fossem afligidos; Salmo 119: 67 , Salmo 119: 71 ; Jeremias 31: 18-19 ; Hebreus 12:11 .

Para o bem – para o nosso verdadeiro bem-estar; pela promoção da verdadeira piedade, paz e felicidade em nossos corações.

Para aqueles que amam a Deus – Esta é uma característica da verdadeira piedade. Para eles, aflições são uma bênção. Para outros, eles frequentemente provam o contrário. Em outros, eles são enviados como castigos; e produzem queixas, em vez de paz; rebelião, em vez de submissão; e raiva, impaciência e ódio, em vez de calma, paciência e amor. O cristão é feito um homem melhor ao receber as aflições que devem ser recebidas e ao desejar que cumpram o propósito para o qual foram enviadas; o pecador fica mais endurecido ao resistir a eles e recusar submeter-se à sua intenção e desígnio óbvios.

Para aqueles que são chamados – os cristãos são frequentemente representados como chamados por Deus. A palavra ???t?? kletosis às vezes usada para denotar um convite, oferta ou chamada externa; Mateus 20:16 ; Mateus 22:14 . Mas, exceto nesses lugares, é usado no Novo Testamento para denotar aqueles que aceitaram o chamado e eram verdadeiros cristãos; Romanos 1: 6-7 ; 1 Coríntios 1: 2 , 1 Coríntios 1:24 ; Apocalipse 17:14 . É evidentemente usado neste sentido aqui – para denotar aqueles que eram verdadeiros cristãos. A conexão, bem como o significado usual da palavra, exige que a compreendamos. Diz-se que os cristãos são chamados porque Deus os convidou para serem salvos e enviou ao coração deles uma influência que tornaria o chamado eficaz para sua salvação. Dessa maneira, a salvação deles deve ser atribuída inteiramente a Deus.

De acordo com o seu propósito – A palavra aqui traduzida como “objetivo” p???es?? protesismo significa propriamente uma proposição, ou o estabelecimento de qualquer coisa em vista dos outros; e é assim aplicado ao pão que foi posto sobre a mesa do pão de mostra; Mateus 12: 4 ; Marcos 2:26 ; Lucas 6: 4 . Portanto, significa, quando aplicado à mente, um plano ou propósito da mente. Isso implica que Deus tinha um plano, propósito ou intenção em relação a todos os que se tornaram cristãos. Eles não são salvos por acaso ou por acaso. Deus não converte pessoas sem design; e seus desígnios não são novos, mas são eternos. O que ele faz. ele sempre quis fazer. O que é certo para ele fazer, era certo sempre a intenção de fazer. O que Deus sempre quis fazer é o seu propósito ou plano. Que ele tem esse propósito em relação à salvação de seu povo, é frequentemente afirmado; Romanos 9:11 ; Efésios 1:11 ; Efésios 3:11 ; 2 Timóteo 1: 9 ; Jeremias 51:29 . Este propósito de salvar seu povo é,

(1) Um sobre o qual uma criatura não pode ter controle; é de acordo com o conselho de sua própria vontade; Efésios 1:11 .

(2) é sem mérito da parte do pecador – um propósito para salvá-lo pela graça; 2 Timóteo 1: 9 .

(3) é eterno; Efésios 3:11 .

(4) é tal que deve despertar gratidão viva em todos os que foram inclinados pela graça de Deus a aceitar as ofertas da vida eterna. Eles devem isso à mera misericórdia de Deus, e devem reconhecê-lo como fonte e fonte de todas as suas esperanças no céu.

Comentário de E.W. Bullinger

E = mas.

trabalhar juntos . Grego. sunergeo. Somente aqui, Marcos 16:20 . 1 Coríntios 16:16 . 2 Coríntios 6: 1 . Tiago 2:22 .

amor Grego. Agapão. App-135.

finalidade . Grego. prótese. Veja Atos 11:23 .

Comentário de John Calvin

28. E nós sabemos , etc. Ele agora tira essa conclusão do que foi dito, que até agora os problemas desta vida impedem nossa salvação, e que, pelo contrário, são ajuda para ela. Não é objeção que ele estabeleça uma partícula ilativa, pois não é novidade para ele fazer um uso indiscriminado de advérbios, e ainda assim essa conclusão inclui o que antecipa uma objeção. Pois o julgamento da carne neste caso exclama, que de maneira alguma parece que Deus ouve nossas orações, uma vez que nossas aflições continuam as mesmas. Portanto, o apóstolo antecipa isso e diz que, embora Deus não socorra imediatamente seu povo, ele ainda não os abandona, pois por um maravilhoso artifício ele vira as coisas que parecem males de maneira a promover sua salvação. Se alguém prefere ler este verso por si mesmo, como se Paulo tivesse adotado um novo argumento para mostrar que as adversidades que ajudam nossa salvação não devem ser encaradas como coisas difíceis e penosas, não me oponho. Ao mesmo tempo, o desígnio de Paulo não é duvidoso: “Embora os eleitos e os réprobos estejam indiscriminadamente expostos a males semelhantes, ainda há uma grande diferença; pois Deus treina os fiéis por aflições e, assim, promove sua salvação. ”

Mas devemos lembrar que Paulo fala aqui apenas de adversidades, como se ele tivesse dito: “Todas as coisas que acontecem aos santos são tão anuladas por Deus, que o que o mundo considera mau, a questão se mostra boa.” Pois embora o que [Agostinho] diga seja verdade, que até os pecados dos santos estão, pela providência orientadora de Deus, tão longe de lhes causar dano, que, pelo contrário, servem para promover sua salvação; no entanto, isso não pertence a esta passagem, cujo assunto é a cruz.

Também deve ser observado que ele inclui toda a verdadeira religião no amor de Deus, pois disso depende toda a prática da justiça.

Mesmo para aqueles que, de acordo com seu propósito, etc. Esta cláusula parece ter sido adicionada como uma modificação, para que ninguém pense que os fiéis, porque amam a Deus, obtenham por mérito próprio a vantagem de obter tais frutos de suas adversidades. . De fato, sabemos que, quando a salvação é o assunto, os homens estão dispostos a começar por si mesmos e a imaginar certos preparativos pelos quais antecipariam o favor de Deus. Por isso, Paulo nos ensina que aqueles a quem ele falou como amando a Deus foram previamente escolhidos por ele. Pois é certo que a ordem é assim apontada, para que possamos saber que procede da adoção gratuita de Deus, como da primeira causa, que todas as coisas acontecem aos santos para sua salvação. Não. Paulo mostra que os fiéis não amam a Deus antes de serem chamados por ele, pois em outro lugar ele nos lembra que os gálatas eram conhecidos por Deus antes de conhecê-lo. ( Gálatas 4: 9. ) É realmente verdade o que Paulo sugere, que as aflições não servem para promover a salvação de ninguém, senão daqueles que amam a Deus; mas essa afirmação de João é igualmente verdadeira, que somente então ele começa a ser amado por nós, quando nos antecipa por seu amor gratuito.

Mas o chamado de que Paulo fala aqui tem um significado amplo, pois não deve ser confinado à manifestação da eleição, da qual é mencionada atualmente, mas deve ser colocado simplesmente em oposição ao curso seguido pelos homens; como se Paulo tivesse dito: “Os fiéis não alcançam a religião por seus próprios esforços, mas são, pelo contrário, guiados pela mão de Deus, na medida em que os escolheu para serem um povo peculiar para si”. A palavra propósito exclui distintamente tudo o que se imagina que seja aduzido mutuamente pelos homens; como se Paulo tivesse negado, que as causas de nossa eleição devem ser buscadas em qualquer outro lugar, exceto no secreto bom prazer de Deus; qual assunto é tratado de maneira mais completa no primeiro capítulo para Efésios e no primeiro da Segunda Epístola a Timóteo; onde também é mais distinto o contraste entre esse propósito e a justiça humana. (268) Paulo, no entanto, sem dúvida fez aqui esta declaração expressa: que nossa salvação é baseada na eleição de Deus, a fim de que ele faça uma transição para aquilo a que ele imediatamente se uniu, a saber, que pelo mesmo decreto celestial. , as aflições que nos conformam a Cristo foram designadas; e ele fez isso com o objetivo de conectar, como por uma espécie de corrente necessária, nossa salvação com o rumo da cruz.

[Grotius] observa muito justamente que ???t??, os chamados, de acordo com a linguagem de Paulo, significam aqueles que obedecem ao chamado ( qui vocanti obediunt ) e se referem a Romanos 1: 6 ; 1 Coríntios 1:24 ; Apocalipse 17:14 . E [Stuart] diz que a palavra tem esse significado em todo o Novo Testamento, exceto em dois casos, Mateus 20:16 . e Mateus 22:14 , onde isso significa, convidado. Portanto, ele considera isso equivalente a ???e?t??, escolhido, eleito ou verdadeiro cristão. – Ed.

Comentário de Adam Clarke

E sabemos que todas as coisas funcionam juntas para o bem daqueles que amam a Deus – Para entender corretamente esse versículo, vamos observar:

1. Que as pessoas em nome de quem tudo trabalha para o bem são as que amam a Deus e, consequentemente, vivem no espírito de obediência.

Não é dito que todas as coisas devem funcionar para o bem, mas que, agora, elas trabalham agora em favor daquele que ama agora, a?ap?s? ; pois ambos os verbos estão no tempo presente. Todas essas coisas funcionam juntas; enquanto eles estão trabalhando, a providência de Deus está trabalhando, seu Espírito está trabalhando e eles estão trabalhando juntos com ele. E quaisquer problemas, aflições ou perseguições que possam surgir, Deus os pressiona a seu serviço; e fazem parte do trabalho geral e contribuem para o bem geral da pessoa que agora ama a Deus e que trabalha pela fé e pelo amor sob a influência e operação do Espírito Santo. Aqueles que dizem que o pecado trabalha para o bem daqueles que amam a Deus, falam tolices blasfemas. Um homem que agora ama a Deus não está mais pecando contra Deus; e a promessa pertence apenas ao tempo presente: e como o amor é o verdadeiro incentivo à obediência, o homem que tem direito à promessa nunca pode, enquanto está assim intitulado (amar a Deus), ser encontrado na comissão do pecado. Mas, embora este seja um bom senso geral para essas palavras, ainda assim, todas as coisas mencionadas aqui pelo apóstolo parecem mais particularmente significar as coisas mencionadas em Romanos 8: 28-30 .

Para aqueles que são chamados de acordo com seu propósito – o Dr. Taylor traduz t??? ???t??? , o convidado; e observa que é uma metáfora tirada de convidar convidados ou de fazê-los bem-vindos a um banquete. Como se ele tivesse dito: Certamente todas as coisas funcionam juntas para o bem delas; por esse motivo, porque são chamados, convidados ou bem-vindos às bênçãos da aliança (que é ratificada em comer o sacrifício da aliança), de acordo com o propósito original de Deus declarado primeiro a Abraão, Gênesis 17: 4 ; : Tu serás pai de muitas nações – e todas as nações da terra serão abençoadas nele, Gênesis 18:18 . Assim, esta cláusula deve ser entendida; e, portanto, é um argumento provar que todas as coisas, por mais aflitivas que sejam, devem funcionar para o nosso bem enquanto continuamos a amar a Deus. Sermos chamados ou convidados, de acordo com o propósito de Deus, prova que todas as coisas funcionam para o nosso bem, supondo que amamos a Deus, e não o contrário. Pois nosso amoroso Deus, ou o aperfeiçoamento de nosso chamado, é evidentemente inserido pelo apóstolo para justificar seu argumento. Ele não pretende provar que todas as coisas devem coincidir com a felicidade eterna de todos os que são chamados; mas apenas para os chamados que amam a Deus. Nosso chamado, assim qualificado, é o fundamento de seu argumento, que ele processa e completa nos dois próximos versículos. Nosso chamado ele dá como certo, como algo evidente e inquestionável entre todos os cristãos. Mas você dirá: Como é evidente e inquestionável que somos chamados? Eu respondo: Por estarmos na Igreja visível e professar a fé do Evangelho. Pois sempre, nos escritos apostólicos, todos os que estão na Igreja visível e professam a fé do Evangelho são numerados entre os chamados ou convidados; isto é, entre as pessoas que são convidadas a banquetear-se com o sacrifício da aliança e que, assim, em referência a si mesmas, confirmam e ratificam a aliança. Quanto ao que é chamado chamado eficaz, distinto dos convites gerais do Evangelho, é uma distinção que os adivinhos inventaram sem qualquer justificativa dos escritos sagrados. Nosso chamado, portanto, é considerado pelo apóstolo na natureza de uma proposição auto-evidente, que ninguém duvida ou nega; ou que, de fato, nenhum cristão deve duvidar ou pode questionar as anotações de Taylor.

Comentário de Thomas Coke

Romanos 8:28 . E sabemos, etc. – No resumo que apresentamos em Romanos 8:12 , observamos que este é o sétimo argumento avançado pelo apóstolo para reconciliar os cristãos com os sofrimentos: “O que nos convém, supondo que amamos a Deus, certamente concorda e tende a completar nossa salvação. ” O Apóstolo nunca usa a palavra

???t???, chamado ou convidado, em seus argumentos, cap. Romanos 2: 3 : Romanos 4: 5 : É uma metáfora tirada do convite de convidados ou da sua recepção em um banquete; e a palavra e o sentimento seriam bem compreendidos, se a convidássemos, em vez de telefonar: pois telefonar nunca é, em inglês, aplicado particularmente ao caso de familiarizar uma pessoa que sua empresa é desejada em um entretenimento; mas para fazer lances ou convidar. O verbo ?a?e? é traduzido por oferta, Mateus 22: 3-4 . Lucas 14: 7-8 ; 14:10 . A oferta, no entanto, parece quase antiquada e o convite é o modo comum de expressão; embora a palavra chamada tenha sido usada há tanto tempo, não se pode deixar de lado. Dizem que aqui eles são chamados ou convidados por Deus, de acordo com o propósito dele, que o Apóstolo dá como prova de que todas as coisas em nossa situação atual são designadas ou serão anuladas pela felicidade daqueles que amam a Deus: a cláusula deve ser entendida e, portanto, é um argumento para provar que todas as coisas, por mais aflitivas que sejam, devem trabalhar juntas para o nosso bem-estar; mas então isso deve ser levado em conexão com o nosso amor a Deus e a obediência a ele. O apóstolo não pretende provar que todas as coisas devem coincidir com a felicidade eterna de todos os que são chamados ou convidados; (pois muitos são chamados, que por fim não estarão entre os escolhidos, Mateus 20:16 .) mas apenas aqueles que são chamados que perseverantemente amam a Deus. Nosso chamado ou convite, assim qualificado, é o fundamento de seu argumento, que ele processa e completa nos dois próximos versículos; e esse chamado que ele toma como garantido, como algo evidente e inquestionável entre todos os professos cristãos. Mas pode-se perguntar: “Como é evidente que somos chamados?” – A resposta é: “Desde que estamos na igreja visível e professamos a fé do Evangelho:” para sempre, nos escritos apostólicos, todos os que estão nessa igreja e profissão visíveis são numerados entre os chamados ou convidados. Quanto ao chamado eficaz, é uma distinção que os adivinhos inventaram, sem qualquer garantia das Escrituras. Nossa vocação, portanto, é considerada pelo apóstolo na natureza de uma proposição auto-evidente, que ninguém duvida ou nega, e que de fato nenhum cristão deve duvidar ou questionar. Ver Efésios 3: 1-11 .

Comentário de John Wesley

E sabemos que todas as coisas funcionam juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados de acordo com o seu propósito.

E nós sabemos – isso em geral; embora nem sempre saibamos particularmente pelo que orar.

Que todas as coisas – Facilidade ou dor, pobreza ou riqueza e as dez mil mudanças de vida.

Trabalhem juntos para o bem – Fortemente e docemente para o bem espiritual e eterno.

Para aqueles que são chamados de acordo com seu propósito – Seu desígnio gracioso de salvar um mundo perdido pela morte de seu Filho. Esta é uma nova proposição. São Paulo, prestes a recapitular toda a bênção contida na justificação, (denominada “glorificação”, Romanos 8:30 ), remonta primeiro ao propósito ou decreto de Deus, que é freqüentemente mencionado nos escritos sagrados. Para explicar isso (quase nas palavras de um escritor eminente) um pouco mais: – Quando um homem tem uma obra de tempo e importância à sua frente, ele faz uma pausa, consulta e cria; e quando ele estabeleceu um plano, resolve ou decreta que proceda de acordo. Tendo observado isso em nós mesmos, estamos prontos para aplicar a Deus também; e ele, em condescendência conosco, aplicou a si mesmo. As obras de providência e redenção são vastas e estupendas, e, portanto, estamos aptos a conceber Deus como deliberando e consultando-os, e depois decretando agir de acordo com “o conselho de sua própria vontade”; como se, muito antes de o mundo ser criado, ele estivesse combinando medidas tanto quanto à sua criação quanto ao seu governo, e depois redigisse seus decretos, que não alteravam mais do que as leis dos medos e persas. Visto que tomar essa consulta e decretar em sentido literal seria o mesmo absurdo que atribuir um corpo humano real e paixões humanas ao Deus sempre abençoado; Esta é apenas uma representação popular de seu conhecimento infalível e sabedoria imutável; isto é, ele faz todas as coisas da maneira mais sábia que um homem pode fazer, após a consulta mais profunda, e segue constantemente o método mais adequado que se pode fazer para quem estabeleceu um esquema de antemão. Mas então, embora os efeitos sejam tais que argumentariam consulta e decretos conseqüentes no homem, ainda que necessidade de um momento de consulta naquele que vê todas as coisas de uma só maneira? Deus também não teve mais ocasião de fazer uma pausa e deliberar, e estabelecer regras para sua própria conduta desde toda a eternidade, como ele tem agora. Qual era o receio de que ele se enganasse depois, se ele não tinha preparado previamente decretos, para orientá-lo no que ele deveria fazer? Alguém dirá que ele era mais sábio antes da criação do que desde então? ou teve então mais tempo livre para aproveitar a oportunidade para resolver seus assuntos e fazer regras (ou a si mesmo, das quais nunca iria variar? Ele tem sem dúvida a mesma sabedoria e todas as outras perfeições neste dia de que dispunha. eternidade, e agora é capaz de fazer decretos, ou melhor, não tem mais ocasião para eles agora do que antigamente: seu entendimento sempre sendo igualmente claro e brilhante, sua sabedoria igualmente infalível.